sábado, 30 de abril de 2016

Gerações das Linguagens de Programação

Baixo Nível

  • Primeira Geração

A chamada linguagem de maquina ou binária. É a única linguagem que um microprocessador pode entender nativamente. O código de máquina não pode ser escrito ou lido por um editor de texto, e portanto é raramente usado por uma pessoa diretamente. Esta linguagem ordena à máquina as operações fundamentais para seu funcionamento. Consiste na combinação de 0's e 1's para formar as ordens compreensíveis ao hardware da máquina, os chamados bits.

Esta linguagem é muito mais rápida que as linguagens de alto nível, mas a desvantagem é que são bastante difíceis de manejar e usar, além de ter códigos-fonte enormes onde encontrar uma falha é quase impossível e a portabilidade é significativamente reduzida – ao transferir código para um computador diferente o código tem que ser completamente reescrito visto que a linguagem de máquina de um computador para outro poderia ser significativamente diferente. Ou seja, seria como se cada modelo de computador tivesse sua própria linguagem, por esta estar estritamente relacionada com o hardware.

Exemplo dum programa em linguagem máquina SCRAM:

00010001

01010010

00110011

  • Segunda Geração (Assembly)

É um derivado da linguagem máquina, também chamado de linguagem de montagem e é formada por abreviaturas de letras e números chamados mnemotécnicos. Embora não seja uma linguagem nativa do microprocessador, um programador que use a linguagem Assembly ainda deve compreender as características da arquitetura do processador. Com o aparecimento desta linguagem se criaram os programas tradutores para poder passar os programas escritos em linguagem Assembly para linguagem de máquina. Como vantagem com respeito ao código máquina é que os códigos-fontes eram mais curtos e os programas criados ocupavam menos memória. As desvantagens desta linguagem são, além de também ser única para cada tipo de CPU, de forma que um programa escrito em linguagem assembly para uma CPU poderá não ser executado em outra CPU de uma família diferente, a dificuldade em aprender uma linguagem distinta da natural humana. A seguir, um exemplo de programa na linguagem Assembly:


Alto Nível

  • Terceira Geração
Linguagem de programação na qual o elemento básico de programação é a procedure (uma sequência de instruções – rotina, sub-rotina ou função – associadas a um nome próprio). As linguagens de alto nível mais utilizadas (C, Pascal, BASIC, FORTAN, COBOL, Ada) são todas linguagens procedurais. Para ser considerada procedural, uma linguagem de programação deve suportar o conceito de procedimentos, e possuir uma sintaxe para defini-los. Idealmente, ela deve suportar a especificação de tipos de argumentos, variáveis locais, chamadas recursivas e o uso de procedimentos em módulos distintos de um programa. Ela também pode suportar a distinção entre argumentos de entrada e de saída.

O exemplo canônico de uma linguagem de programação procedural é ALGOL. Uma linguagem em que a única forma de procedimento é um método é geralmente considerada orientada a objetos ao invés de procedural, e não será incluída nesta lista. Isto se aplica a C# e Java, mas não a C++.
  • Quarta Geração
O termo linguagens de programação de quarta geração (4GL, linguagens aplicativas ou de aplicação) foi usado primeiramente por James Martin em seu livro publicado em 1982 "Applications Development Without Programmers" para se referir a estas linguagens não-procedurais e de alto-nível. Alguns acreditam que a primeira 4GL foi uma linguagem chamada RAMIS, desenvolvida por Gerald C. Cohen na empresa Mathematica (uma companhia de softwares matemáticos).

A principal diferença entre as linguagens de terceira e quarta geração, é que estas primeiras são linguagens procedurais que descrevem como fazer algo, enquanto a 4GL descreve o que você quer que seja feito.

Uma 4GL que se popularizou foi a linguagem SQL (Structured Query Language), que se tornou um padrão para manipulação e consulta de bancos de dados, sendo hoje em dia muito usada em conjunto com as linguagens de terceira geração.

  • Quinta Geração
Linguagens voltadas a Inteligência artificial (Prolog) e as linguagens funcionais (Lisp). Prolog é uma linguagem de programação que se enquadra no paradigma de Programação em Lógica Matemática. É uma linguagem de uso geral que é especialmente associada com a inteligência artificial e linguística computacional. Consiste numa linguagem puramente lógica, que pode ser chamada de Prolog puro, e numa linguagem concreta, a qual acrescenta o Prolog puro com componentes extra-lógicos.

O uso Prolog puro foi originalmente restrito em provas do teorema da resolução com Cláusulas de Horn do formato:

H :- B1, …, Bn..

Lisp é uma família de linguagens de programação concebida por John McCarthy em 1958. Num célebre artigo, ele mostra que é possível usar exclusivamente funções matemáticas como estruturas de dados elementares (o que é possível a partir do momento em que há um mecanismo formal para manipular funções: o Cálculo Lambda de Alonzo Church). A linguagem Lisp foi projetada primariamente para o processamento de dados simbólicos. Ela é uma linguagem formal matemática [4]. Durante os anos de 1970 e 1980, Lisp se tornou a principal linguagem da comunidade de inteligência artificial, tendo sido pioneiro em aplicações como administração automática de armazenamento, linguagens interpretadas e programação funcional. O seu nome vem de LISt Processing (a lista é a estrutura de dados fundamental desta linguagem). Tanto os dados como o programa são representados como listas, o que permite que a linguagem manipule o código fonte como qualquer outro tipo de dados.

Referências

http://www.criarweb.com/artigos/685.php

http://www.dcc.fc.up.pt/~nam/aulas/0001/ic/slides/sliic0017/node3.html

http://diariodaprogramacao.blogspot.com.br/2012/07/linguagem-de-

programacao.html

http://www.laifi.com/laifi.php?id_laifi=608&idC=5762

http://pt.slideshare.net/RodrigoGonalves8/linguagem-da- programao

http://camilahamdan.wikidot.com/wiki:lp-aula- ii-geracoes- da-lp

Trovadorismo - Resumo

O trovadorismo, também conhecido por lírica medieval galeico­-portuguesa, foi a primeira manifestação literária portuguesa. Surgiu em Portugal no século XII, após cessarem as disputas pelo território lusitano, e durou até a metade do século XIV. Os cavaleiros perderam suas posições de defender o reino, levando-­os a adotar uma nova função social: assim surgiram os trovadores.
 No começo, havia uma disputa pelo título de trovador entre os ex­-cavaleiros e os artistas da plebe, hoje conhecidos como jograis. Os jograis se intitulavam trovadores, porém os cavaleiros queriam que o título designasse somente os artistas da nobreza, para enfatizar suas diferenças sociais. Ambos apresentavam ao público suas composições em forma de cantigas acompanhadas por instrumentos; os jograis, nas ruas para os cidadãos comuns, e os trovadores nos palácios, para a corte, além de terem seus poemas registrados em pergaminhos, os cancioneiros, alguns dos quais chegaram aos dias atuais.
 Classificação dos textos trovadorescos:
● Cantiga de Amigo (Poesia Lírica): ambiente rural, linguagem simples e forte musicalidade (ex: paralelismo – repetição de palavras ou frases). Eu-lírico feminino, que vive se lamentado porque o namorado foi para a guerra. Amor natural e espontâneo. Obs.: nesse contexto, "amigo" tem o mesmo sentido de "namorado". 
● Cantiga de Amor (Poesia Lírica): linguagem mais rebuscada, ambientação aristocrática das cortes. Eu­-lírico masculino, que vive se declarando para uma mulher idealizada, inatingível e distante (amor cortês: convencionalismo amoroso). Seu amor nunca é correspondido e o homem sempre é inferior à mulher, como um vassalo (servo feudal) em relação ao seu suserano (senhor feudal).
● Cantiga de Maldizer (Poesia Satírica): Crítica direta, linguagem agressiva e zombaria. Às vezes apareciam até palavrões. Eram cantigas usadas para falar mal das pessoas de modo explícito.
● Cantiga de Escárnio (Poesia Satírica): Crítica indireta, linguagem sutil (jogo de palavras), ironia e duplo sentido. O nome da pessoa que era zombada não era revelado.
● Novelas de Cavalaria (Prosa): adaptações das canções de gesta (poemas que narravam aventuras heroicas). Aventuras fantásticas de cavaleiros lendários e destemidos. Detalhes da vida e dos costumes da sociedade da época.
● Teatro: Mistérios (episódios bíblicos), milagres (episódios da vida dos santos), moralidades (didático-­moralista, com personagens abstratos ou defeitos morais).

Referências

MAIA, J.D. Português Maia - Volume Único. 1ª ed. Ática, 2009.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

As Pirâmides do Egito Antigo

As pirâmides do Egito foram as maiores construções humanas por milhares de anos, inspirando perguntas como: qual era sua função? O que há dentro? Como foram construídas? Os fundamentos se encontram na cultura e religião da época.
Os egípcios eram politeístas, ou seja, cultuavam vários deuses. Também acreditavam na magia e na vida após a morte. Para ser recebido, o morto teria seu coração pesado em comparação com a Pena da Verdade, e seu destino julgado conforme os atos em vida. Os faraós, seus parentes e alguns sacerdotes, por outro lado, ressuscitariam em certo tempo, no mesmo corpo de quando vivo. A mumificação servia para eternizar o corpo, de forma que estivesse em bom estado quando a alma retornar. Uma vez ressuscitado, o faraó teria consigo todos os seus pertences, queridos, até animais de estimação e alimento consigo, no interior da pirâmide. Há teorias que afirmem que a construção também fosse utilizada como templo religioso, visto que sua forma representava a luz do Sol, Rá, rei dos deuses.
As primeiras estruturas funerárias dos egípcios não passavam de pequenos montes de areia sobre o local onde o corpo era enterrado. O monte representava o primeiro espaço de terra  firme que surgiu, conforme suas crenças, um símbolo da vida. As técnicas foram aprimoradas, até surgirem as mastabas: estruturas de base retangular e a superfície superior plana, construída com tijolos de argila. A mastaba protegia uma câmara subterrânea, onde ficava  o túmulo e pertences pessoais.
A primeira pirâmide de pedra veio muito tempo depois, e no lugar de superfícies lisas, possui degraus. Composta por seis mastabas empilhadas, ela foi erguida às ordens do faraó Djoser por Imhotep, que é considerado hoje o primeiro arquiteto a trabalhar em rocha. Grande matemático, passou a ser adorado na época tanto quanto o faraó, devido ao seu feito, que inspirou os faraós seguintes a criarem pirâmides cada vez mais fantásticas. Seu legado sobrevive até hoje nos grandes arranha-céus e outros monumentos impressionantes. A pirâmide então passou a simbolizar o poder e status do faraó, se tornando uma preocupação para os mesmos ainda jovens e investimentos imensos foram feitos.
Foram encontradas mais de 80 pirâmides pelo Egito, entretanto as maiores, mais imponentes e em melhor estado estão localizadas em Gizé. Foram construídas aos faraós Quéops, Quéfren e Miquerino, (pai, filho e neto, respectivamente). A maior delas é a de Quéops, e até hoje é o monumento mais pesado já criado pelo ser humano. Seu sucessor construiu também a Esfinge e um templo nas proximidades, apesar da sua pirâmide ser menor. Miquerino construiu sua pirâmide ainda menor que a de Quéfren, mas investiu na aparência externa, revestindo de um material mais nobre do que o calcário.
Devido ao fato de que as pirâmides eram faróis para ladrões, os antigos egípcios abandonaram a prática após isso. Outro fator de influência era a despesa. Passaram então a abrigar os faraós, seus pertences e amados em catacumbas que simulavam ao máximo a paisagem natural, como esconderijo, em um local hoje chamado Vale dos Reis. Contudo, até hoje, eles conquistaram seu objetivo de eternizar e encantar com as pirâmides.

Referências

Documentário: Egito Revelado, episódio Os Segredos das Pirâmides.

A Musculação e o Uso de Anabolizantes

O treino em academias buscando aumento de massa muscular vem sido cada vez mais procurado, em função da ideia de corpo perfeito. Esse treino é chamado musculação, e muitas vezes pode induzir a pessoa a uma obsessão, levando-a a buscar formas de agilizar o processo de fisicultura, sem levar em consideração os riscos e consequências em geral. Este tema será abordado a seguir.

Poucas pessoas procuram ganhar força ao fazer musculação. Atualmente, há uma imagem de perfeição na cabeça de jovens e adultos, onde grandes bíceps e uma barriga tanquinho são sinônimos de beleza e jovialidade, porém uma alimentação saudável e exercícios físicos muitas vezes não são suficientes para as metas delas, ou são processos “muito lentos”. A pessoa então, geralmente homem, encontra em substâncias químicas a saída, sejam elas energéticos, suplementos alimentares ou esteroides anabolizantes. Os dois primeiros são comuns e de consumo legal, apesar de também terem seus riscos, nunca se deve exagerar e os suplementos necessitam de avaliação médica prévia, enquanto os esteroides são substâncias extremamente tóxicas a longo prazo e são proibidas para consumo sem prescrição médica.

Os esteroides anabolizantes são em sua maioria hormônios sintéticos masculinos (androgênios) criados em laboratório com a finalidade de tratar deficiências de testosterona, casos graves de caquexia ou doenças e desgastes físicos severos após cirurgias. Elas aumentam a síntese proteica, a oxigenação e o armazenamento de energia, de modo a aumentar a capacidade de trabalho e a massa muscular. Eles podem ser adquiridos legalmente por prescrição médica, mas como o indivíduo não pode obter assim, adquire ilegalmente como várias outras drogas.

Cada organismo reage de maneira diferente à formula, portanto entre os sintomas durante o uso de esteroides, pode­se destacar: aumento do peso, oleosidade da pele e do cabelo, pressão e colesterol altos, agressividade, estrias, acne, calvície, tremores e cistos. Nas mulheres pode engrossar a voz, aumentar o clitóris, gerar disfunções menstruais e pelos faciais. Já nos homens, pode resultar em redução no tamanho dos testículos, dor ao urinar, baixa contagem de espermas, aumento do risco de câncer de próstata, desenvolvimento de seios e infertilidade. Já efeitos a longo prazo incluem aumento das chances de desenvolver câncer, depressão, doenças como AIDS (devido ao compartilhamento de seringas), tumores nos rins e no fígado, icterícia, complicações coronárias e até mesmo vício.

Diante de tantos riscos, é difícil imaginar o que leva alguém a injetar ou ingerir essas substâncias. Muitos acreditam que compensa pelo resultado imediato no físico, mas como pôde ser comprovado, uma vida saudável continua sendo o melhor modo de vida, sem buscar soluções mágicas para nada, pois não há magia. Há apenas ações e reações, e é preciso muita cautela quando sua vida pode estar em jogo, como as de quem usa anabolizantes com a ideia de que faz bem.

Referências

http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=791&msg=Muscula%E7%E3o%20e%2

0uso%20de%20ester%F3ides%20anabolizantes

http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/15265­anabolizantes­fazem­crescer­os-
musculos­sob­risco­de­cancer­e­infarto

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como­os­anabolizantes­agem­no­corpo-
humano

http://www.mundoboaforma.com.br/como­esteroides­anabolizantes­alteram­o­homem­e-
mulher/

http://globoesporte.globo.com/eu­atleta/saude/noticia/2013/05/dados­cientificos­apontam-

para­os­problemas­do­uso­de­anabolizantes.html

Resumo - Soluções

Em Química, uma solução é definida como a mistura homogênea de duas ou mais substâncias: a que dissolve, chamada de soluto ou disperso, e a que solve, o solvente ou dispersante. Soluções líquidas são as mais apresentadas, porém também há soluções gasosas e sólidas. No caso das sólidas, é preciso torná-las líquidas para realizar a mistura. Soluções estão muito presentes em nosso cotidiano, como em um suco, uma liga de aço, grande parte das reações químicas e em um composto de água e sal, que será o exemplo mais utilizado.

O soluto sempre será a substância em menor quantidade, em oposição ao solvente. A água é usada como solvente universal, mas por ser polar, apenas dissolve outras substâncias polares. Para dissolver uma molécula polar, como a da naftalina, é preciso de um solvente também polar, como o hexano. Ao misturar sal (soluto) na água, a solução estará em uma das três categorias possíveis conforme a concentração:

● Insaturada, quando há baixa concentração de soluto;
● Saturada, quando a concentração atinge o coeficiente de solubilidade;
● Supersaturada, quando ultrapassa o coeficiente de solubilidade,
precipitando o soluto em excesso.

A concentração é determinada pela quantidade de soluto no solvente, e pode ser expressa em diversas formas. A mais utilizada cotidianamente é a comum, uma simples divisão de gramas de soluto por litro da solução. O título ou fração em massa considera apenas as massas, sendo a divisão da massa do soluto pela massa do solvente. O título em volume é semelhante, mas leva no cálculo o volume no lugar das massas, e ambos os títulos não possuem unidade, pois são geralmente expressos em percentual. Em laboratórios, é mais usada a concentração molar, que é expressa em mols (quantidade de matéria) do soluto por litro de solvente.

Coeficiente de solubilidade, por sua vez, é a concentração máxima de soluto que o solvente em questão é capaz de dissolver, normalmente expressa em gramas de soluto por gramas de solvente. Vale ressaltar que ele pode variar conforme as condições de temperatura e pressão. A solubilidade do NaCl na água a condições normais de temperatura e pressão equivale a 36 gramas para cada 100 gramas de água, ou seja, se misturar mais que 36 gramas de sal num copo de 100 gramas de água, parte dele não diluirá e formará um corpo de fundo.

Sabendo que a solubilidade varia em função da temperatura, podemos registrá-la na forma de gráfico, chamado de curva de solubilidade. O exemplo a seguir mostra o coeficiente de solubilidade do nitrato de potássio (KNO 3 ) em 100 gramas de água.


Com isso, podemos concluir que a maioria dos compostos ao nosso redor são soluções, apesar de terem categorias muito mais distintas e que podem ser mais aprofundadas do que esta pesquisa apresenta. Elas estão por aí naturalmente, como a água que se encontra em rios e mares, nos minérios dos quais são retirados componentes químicos, podem também serem criados pela indústria como combustíveis e ligas metálicas, ou por nós mesmos, ao misturar o sabão em pó em água para lavar roupa e entre outros. A Química busca estudar e dá nome a cada coisa que é possível nesses casos, para que possamos prever algo mesmo quando não se pode realizar.

Referências

http://manualdaquimica.uol.com.br/fisicoquimica/coeficientesolubilidade.htm
Google Imagens.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/solucoessolutosolventeconcentracaoecurvadesolubilidade.htm
http://www.infoescola.com/compostosquimicos/solventes/
Meu caderno.

Conhecimento, Pensamento e Tipos de Conhecimento

Pensar está relacionado com a tomada de decisões de acordo com a situação e seu conhecimento, distinguindo o ser humano de outros animais. É a capacidade de tirar conclusões e opinar sobre algo. Já o conhecimento pode ser definido como aquilo que uma pessoa assume verdadeiro, ou o conjunto de definições e ideias que esta acumula ao longo da vida. Há seis tipos de conhecimento:
  • Conhecimento Empírico: É o chamado saber popular. Fundamentado nas experiências cotidianas, este tipo não busca explicar motivos, apenas consequências;
  • Conhecimento Teológico: Tem como base a fé no sobrenatural, tais como espíritos e deuses, indicando verdades imutáveis e incontestáveis, mesmo que não hajam evidências;
  • Conhecimento Filosófico: Busca respostas aos “porquês” da humanidade, explicar o cosmo, utilizando a razão humana como meio de encontrá-las. Apesar de julgar fatos concretos com a lógica, o conhecimento filosófico pode divergir entre grupos ou pessoas distintas;
  • Conhecimento Científico: Busca entender o “como” de tudo, baseando-se em experimentos, análises e lógica. Não há verdades definitivas a este ver, apenas aproximações que tentam aprimorar. Todo o conhecimento está sujeito a mudanças, caso seja encontrada uma explicação mais precisa;
  • Conhecimento Técnico: Permite ao ser humano agir, modificar objetos e facilitar sua vida, ao aplicar na prática outras formas de conhecimento;
  • Conhecimento Artístico: Tem como objetivo completar o ser humano de maneira metafísica, expressando o belo de forma que ele possa ser implementado no espírito.
Referências

Apostila: Tipos de Conhecimento.