domingo, 6 de novembro de 2016

Ferramentas CASE

1 - O que são ferramentas CASE?
As ferramentas CASE ( Computer Aided Software Engineering ) estão para a Engenharia de Software assim como o CAD ( Computer Aided Design ) está para a Engenharia Civil. São programas que auxiliam o Analista na construção do sistema, prevendo ainda na prancheta, como será sua estrutura, quais serão suas classes, entidades, seus fluxos internos e muitos outros detalhes. São elaborados vários diagramas que em conjunto constituem praticamente uma “planta” do sistema a ser desenvolvido.

2 - Ferramentas CASE se dividem em três categorias. Explique sobre as três

01. Lower CASE – ferramentas de codificação (front-end);
Apoia as etapas iniciais de criação dos sistemas: as fases de planejamento, análise e projeto do programa ou aplicação.
02. Upper CASE – ferramentas de análise, projeto e implementação;
Apoiam a parte física, isto é, a codificação testes e manutenção da aplicação.
03. Integrated CASE – união de Upper e Lower CASE, ou seja, cobrem todo o ciclo de vida do software.

3 - Como escolher a ferramenta?
O primeiro passo é saber qual será o uso da ferramenta na sua empresa. Isto é, ferramenta para codificação ou ferramenta para análise. Como existem inúmeras tarefas no desenvolvimento e várias ferramentas no mercado, responder esta pergunta não será atividade fácil.

Outro fator importante é que a ferramenta deve ser aderente ao conceitos (análise estruturada ou orientação a objetos, por exemplo) de trabalho na sua empresa.Como estes conceitos e técnicas evoluem no tempo. É importante que a ferramenta escolhida suporte várias técnicas ou esteja preparada para evoluir
(UPGRADE).

Vale a pena lembrar que, as perguntas abaixo são muito importantes na escolha da ferramenta:

01. O time de desenvolvimento está preparado tecnicamente para trabalhar com ferramentas case?
02. Preciso capacitar os recursos de minha empresa?
03. A metodologia de desenvolvimento em minha empresa está “amadurecida”?

Na prática, as ferramentas existentes no mercado possuem as características colocadas acima, destacam-se os seguintes pontos:

Desenvolvidas sobre uma arquitetura inteligente (customizável);
Possuem "facilitadores" para auxiliar nas tarefas repetitivas;
Verificação da consistência através de regras específicas;
Geração de relatórios para acompanhamento do trabalho;
Interfaces com outros aplicativos de desenvolvimento.

Em resumo, as ferramentas CASE automatizam uma grande variedade de tarefas: Geração de documentação,Testes, Engenharia Reversa, Geração de código, Geração
de Relatórios entre outras atividades. Por este motivo, também são conhecidas como “Ferramentas de Produtividade”.

Escolher a melhor ferramenta não é uma tarefa simples. Cada empresa tem necessidades e problemas específicos a serem resolvidos.

Referências

http://www.devmedia.com.br/ferramentas-case-parte-i/1505

Elementos de um Sistema Operacional

Um processo é definido como um programa em execução. Um mesmo programa pode ter mais de um processo. Cada um possui um espaço reservado na memória principal, contendo informações como a pilha de execução, o código-fonte e os dados utilizados por ele. Uma característica fundamental dos processos é que o sistema operacional tem controle sobre ele, podendo interromper, reiniciar, criar e destruir conforme necessário. Para que isso ocorra sem perdas de dados, são armazenados os identificadores de usuário (UID), do processo (PID) e às vezes de grupo (GID), além do estado no momento que o processo é interrompido para tratar outro, registrado nos registradores da CPU. Cada grupo de informações de determinado processo está armazenado na tabela de processos do sistema. Essa tabela é um vetor e portanto possui um limite para a quantidade de processos que o sistema operacional pode lidar. Outra característica é que um processo “pai” é capaz de criar novos processos “filhos”, gerando uma estrutura de árvore, uma hierarquia.

Os arquivos são como divisões que servem para organizar os dados no disco. Há arquivos especiais, denominados pastas ou diretórios, que são caracterizados por agrupar dentro de si outros arquivos comuns ou diretórios, e ajudam a regionalizar os arquivos, facilitando sua busca. A junção de todos os arquivos existentes é chamada de sistema de arquivos. Graças aos diretórios, são formadas hierarquias similares a aquelas de processos, representadas com uma estrutura de árvore também, onde o diretório-raiz / é o tronco, os diretórios do sistema os galhos principais e outros arquivos, as folhas e galhos menores. Para chamar um arquivo específico há dois modos: nome absoluto, onde chama-se cada diretório desde / até o nome do arquivo, ou relativo, partindo apenas do diretório de trabalho. Os únicos arquivos disponíveis a acesso são aqueles que integram o sistema operacional, portanto, para utilizar uma mídia removível como um CD, é necessário definir o ponto de montagem, um diretório no qual será inserido o sistema de arquivos do CD, e então montá-lo ali, resultando uma hierarquia singular. Há dois tipos de arquivos especiais: arquivos de bloco, que são maioria, podem ser acessados em qualquer ordem, enquanto os arquivos especiais de caracteres só podem ser acessados por certo fluxo de caracteres consecutivos. Podemos alterar a entrada e a saída de dados dos processos utilizando um pipe (do inglês “tubo”), uma espécie de pseudoarquivo.

O interpretador de comandos, conhecido como terminal ou shell, é uma interface capaz de receber comandos inseridos via teclado, interpretá-los e executar. Ele pode ser a interface principal do sistema, como no MS-DOS ou por opção no Linux, ou ser emulado no modo gráfico). Ao inicializar, ele apresenta o símbolo $, informando que está logado como usuário comum e pronto para receber o comando. Alguns comandos básicos são date, que mostra a data e a hora atual do sistema, e cat exemplo.txt, que mostrará o conteúdo do arquivo exemplo.txt. Ao digitar date e pressionar enter, o interpretador exibe a data e hora em uma linha, depois disso pula uma linha e mostra $ de volta. Esta é uma tarefa simples, mas outras mais complexas, como o download de um arquivo, pode demorar certo tempo e você pode não dispor de espera para executar outra coisa. Para isso, pode colocar um comando para rodar em segundo plano, e o interpretador libera sua interface para a inserção de novas tarefas, para tanto basta adicionar o símbolo & no final no comando lento.


Um processo não pode acessar diretamente o hardware; ele realiza chamadas ao sistema operacional, para que este execute aquilo que ele precisa. Entre eles, existem as bibliotecas, procedimentos pré-definidos que facilitam a escrita de atividades um pouco complexas. O procedimento chama a biblioteca que por sua vez chama o kernel do sistema.

Referências

http://www.videoaula.rnp.br/portal/videoaula.action?idItem=448

Fim do Império Romano


Roma foi a maior cidade de toda a Antiguidade, e teve também o império mais grandioso. Foi base para toda a cultura ocidental atual, na Arte, na guerra, na política, linguagem e assim por diante. Em seu auge, o Império Romano dominava um quinto da população mundial, entre 50 e 65 milhões de pessoas, estendendo-se ao redor de todo o Mar Mediterrâneo e além. Mesmo com tamanha supremacia, como regra, nenhum império é para sempre. Será abordado a seguir como aconteceu a queda de Roma em um contexto geral, seus motivos e consequências.

O Império Romano propriamente dito foi estabelecido em 27 a.C., ao fim da República Romana. Sua principal característica era uma estrutura em maioria comercial, ao invés de agrária, onde as províncias, terras conquistadas pelos romanos, forneciam recursos como escravos e impostos para a capital Roma, situada às margens do Rio Tibre, na Itália. Para manter esse sistema, possuiam exércitos poderosos, uma teia de estradas para facilitar a logística, e frequentemente guerreavam com povos vizinhos, seja para defesa ou conquistar novos espaços.


Seu auge foi em volta de 117 d.C., e a decadência se tornou perceptível no século III. Sendo a escravidão por dívida considerada ilegal, o único meio de obter novos escravos era a tomada de terras, mas nesta época, havia terminado o período de conquistas territoriais. O exército se dedicava exclusivamente para a defesa, e com a falta de mão de obra escrava nas lavouras, a produção começou a cair, enquanto dentro do governo, haviam altos gastos com luxo e corrupção.

Conforme a lei de oferta e procura, quanto menor a quantidade produzida de determinado produto e maior a necessidade por ele, maior é o preço, e vice-versa. Foi isso que aconteceu: a população, tendo que pagar mais para sobreviver, não mais conseguia pagar os impostos para o imperador. Os cofres do império se esvaziavam, e não havia dinheiro suficiente para a construção de estradas, pagamento de salários, compra de armas, muito menos serviços destinados à plebe. Uma grave inflação ocorria.
Ao manter grupos de militares patrulhando as fronteiras muito distantes dos líderes verdadeiros, esses grupos foram perdendo as características de lealdade, patriotismo e organização típicos de exércitos romanos. Eram recrutadas pessoas da redondeza, como camponeses e até mesmo os “bárbaros”: tribos germânicas que não estavam sob controle do Império e viviam ao oeste, noroeste e norte do território, algumas conhecidas por sua selvageria e caos ao lutar. Outro fator a enfraquecer o exército foi a falta de salário vindo da capital, que levou muitos a desistirem dos postos.

No ano de 395 d.C., o imperador Teodósio divide o território romano em dois: Império Romano Ocidental, cuja capital continuou a ser Roma, e o Império Romano Oriental, com a cidade de Bizâncio como capital, que foi rebatizada de Constantinopla sob comando de Constantino. Esta, por sua vez, se estendeu por mais de um milênio após o fim do outro império, se tornando o Império Bizantino.

Somada a condições climáticas, a fragilidade de Roma atraiu a atenção de muitos povos vizinhos do norte da Europa e regiões da Ásia. Iniciou-se uma onda migratória desses para dentro de terras romanas, em sua maioria pacífica, mas com conflitos com o exército romano. Por medo dos saques e assassinatos, a população urbana, que já estava em situação extremamente precária, realizou um êxodo urbano, indo se estabelecer no campo e criando o sistema de colonato, que consistia na relação entre pessoas com precárias condições de subsistência e grandes proprietários de terras, que contratavam seus serviços e, em troca, ofereciam proteção e terras para o trabalho. Muitos proprietários que possuíam escravos passaram a libertá-los e a estabelecer também o regime de colonato com eles. Esse processo acabou por provocar uma decadência dos centros urbanos e da atividade comercial nas cidades, deixadas nas mãos dos novos conquistadores.

Os hérulos, comandados pelo general Odoacro, invadem Roma no ano de 476 d.C., depondo Rômulo Augusto, um imperador de apenas 15 anos que foi viver com conforto em um castelo em Nápoles, assim dando fim ao império ocidental.

A queda de Roma foi um marco na história da humanidade, que permitiu o desenvolvimento das tantas culturas distintas na Europa, e consequentemente, tudo o que conhecemos hoje como Hemisfério Ocidental. As diferentes tribos que tomaram o território romano deram origem a agrupamentos que hoje são países como Inglaterra, Portugal, Espanha, França e em diante. No campo, o sistema de colonato foi uma das primeiras características da Idade Média, que didaticamente iniciou-se logo após a queda de Roma. O cristianismo, que ganhou adeptos durante a desestruturação do império, se torna a religião principal e ajuda a moldar a nova sociedade européia. 

Referências







Método de Ordenação Bubble Sort em Python

#Código adaptado de:
#http://www.devmedia.com.br/entendendo-o-algoritmo-bubble-sort-em-java/24812
desordenado = [ ]
n = input("Digite o tamanho da lista que deseja ordenar: ")
for i in range(n):
x = input("Digite valor: ")
desordenado.append(x)
print("Valores inseridos: "); print(desordenado)
for i in range(n):
for j in range(n-1):
if desordenado[j] > desordenado[j+1]:
aux = desordenado[j]
desordenado[j] = desordenado[j+1]
desordenado[j+1] = aux
ordenado = desordenado
print("Lista ordenada:"); print(ordenado)

sábado, 30 de abril de 2016

Gerações das Linguagens de Programação

Baixo Nível

  • Primeira Geração

A chamada linguagem de maquina ou binária. É a única linguagem que um microprocessador pode entender nativamente. O código de máquina não pode ser escrito ou lido por um editor de texto, e portanto é raramente usado por uma pessoa diretamente. Esta linguagem ordena à máquina as operações fundamentais para seu funcionamento. Consiste na combinação de 0's e 1's para formar as ordens compreensíveis ao hardware da máquina, os chamados bits.

Esta linguagem é muito mais rápida que as linguagens de alto nível, mas a desvantagem é que são bastante difíceis de manejar e usar, além de ter códigos-fonte enormes onde encontrar uma falha é quase impossível e a portabilidade é significativamente reduzida – ao transferir código para um computador diferente o código tem que ser completamente reescrito visto que a linguagem de máquina de um computador para outro poderia ser significativamente diferente. Ou seja, seria como se cada modelo de computador tivesse sua própria linguagem, por esta estar estritamente relacionada com o hardware.

Exemplo dum programa em linguagem máquina SCRAM:

00010001

01010010

00110011

  • Segunda Geração (Assembly)

É um derivado da linguagem máquina, também chamado de linguagem de montagem e é formada por abreviaturas de letras e números chamados mnemotécnicos. Embora não seja uma linguagem nativa do microprocessador, um programador que use a linguagem Assembly ainda deve compreender as características da arquitetura do processador. Com o aparecimento desta linguagem se criaram os programas tradutores para poder passar os programas escritos em linguagem Assembly para linguagem de máquina. Como vantagem com respeito ao código máquina é que os códigos-fontes eram mais curtos e os programas criados ocupavam menos memória. As desvantagens desta linguagem são, além de também ser única para cada tipo de CPU, de forma que um programa escrito em linguagem assembly para uma CPU poderá não ser executado em outra CPU de uma família diferente, a dificuldade em aprender uma linguagem distinta da natural humana. A seguir, um exemplo de programa na linguagem Assembly:


Alto Nível

  • Terceira Geração
Linguagem de programação na qual o elemento básico de programação é a procedure (uma sequência de instruções – rotina, sub-rotina ou função – associadas a um nome próprio). As linguagens de alto nível mais utilizadas (C, Pascal, BASIC, FORTAN, COBOL, Ada) são todas linguagens procedurais. Para ser considerada procedural, uma linguagem de programação deve suportar o conceito de procedimentos, e possuir uma sintaxe para defini-los. Idealmente, ela deve suportar a especificação de tipos de argumentos, variáveis locais, chamadas recursivas e o uso de procedimentos em módulos distintos de um programa. Ela também pode suportar a distinção entre argumentos de entrada e de saída.

O exemplo canônico de uma linguagem de programação procedural é ALGOL. Uma linguagem em que a única forma de procedimento é um método é geralmente considerada orientada a objetos ao invés de procedural, e não será incluída nesta lista. Isto se aplica a C# e Java, mas não a C++.
  • Quarta Geração
O termo linguagens de programação de quarta geração (4GL, linguagens aplicativas ou de aplicação) foi usado primeiramente por James Martin em seu livro publicado em 1982 "Applications Development Without Programmers" para se referir a estas linguagens não-procedurais e de alto-nível. Alguns acreditam que a primeira 4GL foi uma linguagem chamada RAMIS, desenvolvida por Gerald C. Cohen na empresa Mathematica (uma companhia de softwares matemáticos).

A principal diferença entre as linguagens de terceira e quarta geração, é que estas primeiras são linguagens procedurais que descrevem como fazer algo, enquanto a 4GL descreve o que você quer que seja feito.

Uma 4GL que se popularizou foi a linguagem SQL (Structured Query Language), que se tornou um padrão para manipulação e consulta de bancos de dados, sendo hoje em dia muito usada em conjunto com as linguagens de terceira geração.

  • Quinta Geração
Linguagens voltadas a Inteligência artificial (Prolog) e as linguagens funcionais (Lisp). Prolog é uma linguagem de programação que se enquadra no paradigma de Programação em Lógica Matemática. É uma linguagem de uso geral que é especialmente associada com a inteligência artificial e linguística computacional. Consiste numa linguagem puramente lógica, que pode ser chamada de Prolog puro, e numa linguagem concreta, a qual acrescenta o Prolog puro com componentes extra-lógicos.

O uso Prolog puro foi originalmente restrito em provas do teorema da resolução com Cláusulas de Horn do formato:

H :- B1, …, Bn..

Lisp é uma família de linguagens de programação concebida por John McCarthy em 1958. Num célebre artigo, ele mostra que é possível usar exclusivamente funções matemáticas como estruturas de dados elementares (o que é possível a partir do momento em que há um mecanismo formal para manipular funções: o Cálculo Lambda de Alonzo Church). A linguagem Lisp foi projetada primariamente para o processamento de dados simbólicos. Ela é uma linguagem formal matemática [4]. Durante os anos de 1970 e 1980, Lisp se tornou a principal linguagem da comunidade de inteligência artificial, tendo sido pioneiro em aplicações como administração automática de armazenamento, linguagens interpretadas e programação funcional. O seu nome vem de LISt Processing (a lista é a estrutura de dados fundamental desta linguagem). Tanto os dados como o programa são representados como listas, o que permite que a linguagem manipule o código fonte como qualquer outro tipo de dados.

Referências

http://www.criarweb.com/artigos/685.php

http://www.dcc.fc.up.pt/~nam/aulas/0001/ic/slides/sliic0017/node3.html

http://diariodaprogramacao.blogspot.com.br/2012/07/linguagem-de-

programacao.html

http://www.laifi.com/laifi.php?id_laifi=608&idC=5762

http://pt.slideshare.net/RodrigoGonalves8/linguagem-da- programao

http://camilahamdan.wikidot.com/wiki:lp-aula- ii-geracoes- da-lp

Trovadorismo - Resumo

O trovadorismo, também conhecido por lírica medieval galeico­-portuguesa, foi a primeira manifestação literária portuguesa. Surgiu em Portugal no século XII, após cessarem as disputas pelo território lusitano, e durou até a metade do século XIV. Os cavaleiros perderam suas posições de defender o reino, levando-­os a adotar uma nova função social: assim surgiram os trovadores.
 No começo, havia uma disputa pelo título de trovador entre os ex­-cavaleiros e os artistas da plebe, hoje conhecidos como jograis. Os jograis se intitulavam trovadores, porém os cavaleiros queriam que o título designasse somente os artistas da nobreza, para enfatizar suas diferenças sociais. Ambos apresentavam ao público suas composições em forma de cantigas acompanhadas por instrumentos; os jograis, nas ruas para os cidadãos comuns, e os trovadores nos palácios, para a corte, além de terem seus poemas registrados em pergaminhos, os cancioneiros, alguns dos quais chegaram aos dias atuais.
 Classificação dos textos trovadorescos:
● Cantiga de Amigo (Poesia Lírica): ambiente rural, linguagem simples e forte musicalidade (ex: paralelismo – repetição de palavras ou frases). Eu-lírico feminino, que vive se lamentado porque o namorado foi para a guerra. Amor natural e espontâneo. Obs.: nesse contexto, "amigo" tem o mesmo sentido de "namorado". 
● Cantiga de Amor (Poesia Lírica): linguagem mais rebuscada, ambientação aristocrática das cortes. Eu­-lírico masculino, que vive se declarando para uma mulher idealizada, inatingível e distante (amor cortês: convencionalismo amoroso). Seu amor nunca é correspondido e o homem sempre é inferior à mulher, como um vassalo (servo feudal) em relação ao seu suserano (senhor feudal).
● Cantiga de Maldizer (Poesia Satírica): Crítica direta, linguagem agressiva e zombaria. Às vezes apareciam até palavrões. Eram cantigas usadas para falar mal das pessoas de modo explícito.
● Cantiga de Escárnio (Poesia Satírica): Crítica indireta, linguagem sutil (jogo de palavras), ironia e duplo sentido. O nome da pessoa que era zombada não era revelado.
● Novelas de Cavalaria (Prosa): adaptações das canções de gesta (poemas que narravam aventuras heroicas). Aventuras fantásticas de cavaleiros lendários e destemidos. Detalhes da vida e dos costumes da sociedade da época.
● Teatro: Mistérios (episódios bíblicos), milagres (episódios da vida dos santos), moralidades (didático-­moralista, com personagens abstratos ou defeitos morais).

Referências

MAIA, J.D. Português Maia - Volume Único. 1ª ed. Ática, 2009.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

As Pirâmides do Egito Antigo

As pirâmides do Egito foram as maiores construções humanas por milhares de anos, inspirando perguntas como: qual era sua função? O que há dentro? Como foram construídas? Os fundamentos se encontram na cultura e religião da época.
Os egípcios eram politeístas, ou seja, cultuavam vários deuses. Também acreditavam na magia e na vida após a morte. Para ser recebido, o morto teria seu coração pesado em comparação com a Pena da Verdade, e seu destino julgado conforme os atos em vida. Os faraós, seus parentes e alguns sacerdotes, por outro lado, ressuscitariam em certo tempo, no mesmo corpo de quando vivo. A mumificação servia para eternizar o corpo, de forma que estivesse em bom estado quando a alma retornar. Uma vez ressuscitado, o faraó teria consigo todos os seus pertences, queridos, até animais de estimação e alimento consigo, no interior da pirâmide. Há teorias que afirmem que a construção também fosse utilizada como templo religioso, visto que sua forma representava a luz do Sol, Rá, rei dos deuses.
As primeiras estruturas funerárias dos egípcios não passavam de pequenos montes de areia sobre o local onde o corpo era enterrado. O monte representava o primeiro espaço de terra  firme que surgiu, conforme suas crenças, um símbolo da vida. As técnicas foram aprimoradas, até surgirem as mastabas: estruturas de base retangular e a superfície superior plana, construída com tijolos de argila. A mastaba protegia uma câmara subterrânea, onde ficava  o túmulo e pertences pessoais.
A primeira pirâmide de pedra veio muito tempo depois, e no lugar de superfícies lisas, possui degraus. Composta por seis mastabas empilhadas, ela foi erguida às ordens do faraó Djoser por Imhotep, que é considerado hoje o primeiro arquiteto a trabalhar em rocha. Grande matemático, passou a ser adorado na época tanto quanto o faraó, devido ao seu feito, que inspirou os faraós seguintes a criarem pirâmides cada vez mais fantásticas. Seu legado sobrevive até hoje nos grandes arranha-céus e outros monumentos impressionantes. A pirâmide então passou a simbolizar o poder e status do faraó, se tornando uma preocupação para os mesmos ainda jovens e investimentos imensos foram feitos.
Foram encontradas mais de 80 pirâmides pelo Egito, entretanto as maiores, mais imponentes e em melhor estado estão localizadas em Gizé. Foram construídas aos faraós Quéops, Quéfren e Miquerino, (pai, filho e neto, respectivamente). A maior delas é a de Quéops, e até hoje é o monumento mais pesado já criado pelo ser humano. Seu sucessor construiu também a Esfinge e um templo nas proximidades, apesar da sua pirâmide ser menor. Miquerino construiu sua pirâmide ainda menor que a de Quéfren, mas investiu na aparência externa, revestindo de um material mais nobre do que o calcário.
Devido ao fato de que as pirâmides eram faróis para ladrões, os antigos egípcios abandonaram a prática após isso. Outro fator de influência era a despesa. Passaram então a abrigar os faraós, seus pertences e amados em catacumbas que simulavam ao máximo a paisagem natural, como esconderijo, em um local hoje chamado Vale dos Reis. Contudo, até hoje, eles conquistaram seu objetivo de eternizar e encantar com as pirâmides.

Referências

Documentário: Egito Revelado, episódio Os Segredos das Pirâmides.

A Musculação e o Uso de Anabolizantes

O treino em academias buscando aumento de massa muscular vem sido cada vez mais procurado, em função da ideia de corpo perfeito. Esse treino é chamado musculação, e muitas vezes pode induzir a pessoa a uma obsessão, levando-a a buscar formas de agilizar o processo de fisicultura, sem levar em consideração os riscos e consequências em geral. Este tema será abordado a seguir.

Poucas pessoas procuram ganhar força ao fazer musculação. Atualmente, há uma imagem de perfeição na cabeça de jovens e adultos, onde grandes bíceps e uma barriga tanquinho são sinônimos de beleza e jovialidade, porém uma alimentação saudável e exercícios físicos muitas vezes não são suficientes para as metas delas, ou são processos “muito lentos”. A pessoa então, geralmente homem, encontra em substâncias químicas a saída, sejam elas energéticos, suplementos alimentares ou esteroides anabolizantes. Os dois primeiros são comuns e de consumo legal, apesar de também terem seus riscos, nunca se deve exagerar e os suplementos necessitam de avaliação médica prévia, enquanto os esteroides são substâncias extremamente tóxicas a longo prazo e são proibidas para consumo sem prescrição médica.

Os esteroides anabolizantes são em sua maioria hormônios sintéticos masculinos (androgênios) criados em laboratório com a finalidade de tratar deficiências de testosterona, casos graves de caquexia ou doenças e desgastes físicos severos após cirurgias. Elas aumentam a síntese proteica, a oxigenação e o armazenamento de energia, de modo a aumentar a capacidade de trabalho e a massa muscular. Eles podem ser adquiridos legalmente por prescrição médica, mas como o indivíduo não pode obter assim, adquire ilegalmente como várias outras drogas.

Cada organismo reage de maneira diferente à formula, portanto entre os sintomas durante o uso de esteroides, pode­se destacar: aumento do peso, oleosidade da pele e do cabelo, pressão e colesterol altos, agressividade, estrias, acne, calvície, tremores e cistos. Nas mulheres pode engrossar a voz, aumentar o clitóris, gerar disfunções menstruais e pelos faciais. Já nos homens, pode resultar em redução no tamanho dos testículos, dor ao urinar, baixa contagem de espermas, aumento do risco de câncer de próstata, desenvolvimento de seios e infertilidade. Já efeitos a longo prazo incluem aumento das chances de desenvolver câncer, depressão, doenças como AIDS (devido ao compartilhamento de seringas), tumores nos rins e no fígado, icterícia, complicações coronárias e até mesmo vício.

Diante de tantos riscos, é difícil imaginar o que leva alguém a injetar ou ingerir essas substâncias. Muitos acreditam que compensa pelo resultado imediato no físico, mas como pôde ser comprovado, uma vida saudável continua sendo o melhor modo de vida, sem buscar soluções mágicas para nada, pois não há magia. Há apenas ações e reações, e é preciso muita cautela quando sua vida pode estar em jogo, como as de quem usa anabolizantes com a ideia de que faz bem.

Referências

http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=791&msg=Muscula%E7%E3o%20e%2

0uso%20de%20ester%F3ides%20anabolizantes

http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/15265­anabolizantes­fazem­crescer­os-
musculos­sob­risco­de­cancer­e­infarto

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como­os­anabolizantes­agem­no­corpo-
humano

http://www.mundoboaforma.com.br/como­esteroides­anabolizantes­alteram­o­homem­e-
mulher/

http://globoesporte.globo.com/eu­atleta/saude/noticia/2013/05/dados­cientificos­apontam-

para­os­problemas­do­uso­de­anabolizantes.html

Resumo - Soluções

Em Química, uma solução é definida como a mistura homogênea de duas ou mais substâncias: a que dissolve, chamada de soluto ou disperso, e a que solve, o solvente ou dispersante. Soluções líquidas são as mais apresentadas, porém também há soluções gasosas e sólidas. No caso das sólidas, é preciso torná-las líquidas para realizar a mistura. Soluções estão muito presentes em nosso cotidiano, como em um suco, uma liga de aço, grande parte das reações químicas e em um composto de água e sal, que será o exemplo mais utilizado.

O soluto sempre será a substância em menor quantidade, em oposição ao solvente. A água é usada como solvente universal, mas por ser polar, apenas dissolve outras substâncias polares. Para dissolver uma molécula polar, como a da naftalina, é preciso de um solvente também polar, como o hexano. Ao misturar sal (soluto) na água, a solução estará em uma das três categorias possíveis conforme a concentração:

● Insaturada, quando há baixa concentração de soluto;
● Saturada, quando a concentração atinge o coeficiente de solubilidade;
● Supersaturada, quando ultrapassa o coeficiente de solubilidade,
precipitando o soluto em excesso.

A concentração é determinada pela quantidade de soluto no solvente, e pode ser expressa em diversas formas. A mais utilizada cotidianamente é a comum, uma simples divisão de gramas de soluto por litro da solução. O título ou fração em massa considera apenas as massas, sendo a divisão da massa do soluto pela massa do solvente. O título em volume é semelhante, mas leva no cálculo o volume no lugar das massas, e ambos os títulos não possuem unidade, pois são geralmente expressos em percentual. Em laboratórios, é mais usada a concentração molar, que é expressa em mols (quantidade de matéria) do soluto por litro de solvente.

Coeficiente de solubilidade, por sua vez, é a concentração máxima de soluto que o solvente em questão é capaz de dissolver, normalmente expressa em gramas de soluto por gramas de solvente. Vale ressaltar que ele pode variar conforme as condições de temperatura e pressão. A solubilidade do NaCl na água a condições normais de temperatura e pressão equivale a 36 gramas para cada 100 gramas de água, ou seja, se misturar mais que 36 gramas de sal num copo de 100 gramas de água, parte dele não diluirá e formará um corpo de fundo.

Sabendo que a solubilidade varia em função da temperatura, podemos registrá-la na forma de gráfico, chamado de curva de solubilidade. O exemplo a seguir mostra o coeficiente de solubilidade do nitrato de potássio (KNO 3 ) em 100 gramas de água.


Com isso, podemos concluir que a maioria dos compostos ao nosso redor são soluções, apesar de terem categorias muito mais distintas e que podem ser mais aprofundadas do que esta pesquisa apresenta. Elas estão por aí naturalmente, como a água que se encontra em rios e mares, nos minérios dos quais são retirados componentes químicos, podem também serem criados pela indústria como combustíveis e ligas metálicas, ou por nós mesmos, ao misturar o sabão em pó em água para lavar roupa e entre outros. A Química busca estudar e dá nome a cada coisa que é possível nesses casos, para que possamos prever algo mesmo quando não se pode realizar.

Referências

http://manualdaquimica.uol.com.br/fisicoquimica/coeficientesolubilidade.htm
Google Imagens.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/solucoessolutosolventeconcentracaoecurvadesolubilidade.htm
http://www.infoescola.com/compostosquimicos/solventes/
Meu caderno.

Conhecimento, Pensamento e Tipos de Conhecimento

Pensar está relacionado com a tomada de decisões de acordo com a situação e seu conhecimento, distinguindo o ser humano de outros animais. É a capacidade de tirar conclusões e opinar sobre algo. Já o conhecimento pode ser definido como aquilo que uma pessoa assume verdadeiro, ou o conjunto de definições e ideias que esta acumula ao longo da vida. Há seis tipos de conhecimento:
  • Conhecimento Empírico: É o chamado saber popular. Fundamentado nas experiências cotidianas, este tipo não busca explicar motivos, apenas consequências;
  • Conhecimento Teológico: Tem como base a fé no sobrenatural, tais como espíritos e deuses, indicando verdades imutáveis e incontestáveis, mesmo que não hajam evidências;
  • Conhecimento Filosófico: Busca respostas aos “porquês” da humanidade, explicar o cosmo, utilizando a razão humana como meio de encontrá-las. Apesar de julgar fatos concretos com a lógica, o conhecimento filosófico pode divergir entre grupos ou pessoas distintas;
  • Conhecimento Científico: Busca entender o “como” de tudo, baseando-se em experimentos, análises e lógica. Não há verdades definitivas a este ver, apenas aproximações que tentam aprimorar. Todo o conhecimento está sujeito a mudanças, caso seja encontrada uma explicação mais precisa;
  • Conhecimento Técnico: Permite ao ser humano agir, modificar objetos e facilitar sua vida, ao aplicar na prática outras formas de conhecimento;
  • Conhecimento Artístico: Tem como objetivo completar o ser humano de maneira metafísica, expressando o belo de forma que ele possa ser implementado no espírito.
Referências

Apostila: Tipos de Conhecimento.