segunda-feira, 25 de abril de 2016

A Musculação e o Uso de Anabolizantes

O treino em academias buscando aumento de massa muscular vem sido cada vez mais procurado, em função da ideia de corpo perfeito. Esse treino é chamado musculação, e muitas vezes pode induzir a pessoa a uma obsessão, levando-a a buscar formas de agilizar o processo de fisicultura, sem levar em consideração os riscos e consequências em geral. Este tema será abordado a seguir.

Poucas pessoas procuram ganhar força ao fazer musculação. Atualmente, há uma imagem de perfeição na cabeça de jovens e adultos, onde grandes bíceps e uma barriga tanquinho são sinônimos de beleza e jovialidade, porém uma alimentação saudável e exercícios físicos muitas vezes não são suficientes para as metas delas, ou são processos “muito lentos”. A pessoa então, geralmente homem, encontra em substâncias químicas a saída, sejam elas energéticos, suplementos alimentares ou esteroides anabolizantes. Os dois primeiros são comuns e de consumo legal, apesar de também terem seus riscos, nunca se deve exagerar e os suplementos necessitam de avaliação médica prévia, enquanto os esteroides são substâncias extremamente tóxicas a longo prazo e são proibidas para consumo sem prescrição médica.

Os esteroides anabolizantes são em sua maioria hormônios sintéticos masculinos (androgênios) criados em laboratório com a finalidade de tratar deficiências de testosterona, casos graves de caquexia ou doenças e desgastes físicos severos após cirurgias. Elas aumentam a síntese proteica, a oxigenação e o armazenamento de energia, de modo a aumentar a capacidade de trabalho e a massa muscular. Eles podem ser adquiridos legalmente por prescrição médica, mas como o indivíduo não pode obter assim, adquire ilegalmente como várias outras drogas.

Cada organismo reage de maneira diferente à formula, portanto entre os sintomas durante o uso de esteroides, pode­se destacar: aumento do peso, oleosidade da pele e do cabelo, pressão e colesterol altos, agressividade, estrias, acne, calvície, tremores e cistos. Nas mulheres pode engrossar a voz, aumentar o clitóris, gerar disfunções menstruais e pelos faciais. Já nos homens, pode resultar em redução no tamanho dos testículos, dor ao urinar, baixa contagem de espermas, aumento do risco de câncer de próstata, desenvolvimento de seios e infertilidade. Já efeitos a longo prazo incluem aumento das chances de desenvolver câncer, depressão, doenças como AIDS (devido ao compartilhamento de seringas), tumores nos rins e no fígado, icterícia, complicações coronárias e até mesmo vício.

Diante de tantos riscos, é difícil imaginar o que leva alguém a injetar ou ingerir essas substâncias. Muitos acreditam que compensa pelo resultado imediato no físico, mas como pôde ser comprovado, uma vida saudável continua sendo o melhor modo de vida, sem buscar soluções mágicas para nada, pois não há magia. Há apenas ações e reações, e é preciso muita cautela quando sua vida pode estar em jogo, como as de quem usa anabolizantes com a ideia de que faz bem.

Referências

http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=791&msg=Muscula%E7%E3o%20e%2

0uso%20de%20ester%F3ides%20anabolizantes

http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/15265­anabolizantes­fazem­crescer­os-
musculos­sob­risco­de­cancer­e­infarto

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como­os­anabolizantes­agem­no­corpo-
humano

http://www.mundoboaforma.com.br/como­esteroides­anabolizantes­alteram­o­homem­e-
mulher/

http://globoesporte.globo.com/eu­atleta/saude/noticia/2013/05/dados­cientificos­apontam-

para­os­problemas­do­uso­de­anabolizantes.html

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